Se é verdade que ninguém é insubstituível, também é verdade que ninguém é irrecuperável. Um passo de fé pode mudar toda a sua história!

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PROJETO AMIZADE GLOBAL NO BRASIL

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quase cristão

Henrique Smith disse: “Quase doce, é sem sabor; quase quente, é morno; quase cristão, é como Ananias e Safira, que apresentaram uma parte, mas deixaram outra parte; quase cristão é como os filhos de Eli, que furtavam os sacrifícios, ou como as virgens que tinham consigo lâmpadas sem óleo. Gente enganada. Tão perto, mas tão longe. Estão diante do Pai, mas O tratam como um ídolo. Estão diante do Pai, mas sua visão é distorcida e limitada. Quase cristão, é perdido. Quase salvo, é perdido. Mas como podemos ser quase cristãos? As nossas posturas e atitudes mostram quem, de fato, somos.Ser quase cristão é... Ouvir, mas não obedecer. Saber e não fazer. Orar sem se humilhar. Ser abençoado e não abençoar. Cantar sem adorar. Confessar sem se arrepender. Acreditar sem confiar. Fazer o bem por interesse. Perdoar, mas não esquecer. Ofertar sem alegria. Cultuar sem santidade. Amar sem cuidar. Se arrepender sem transformar. Ir ao culto sem buscar a Deus. Ser membro sem vestir a camisa. Ser luz debaixo da cama. Ser sal sem dar sabor. Ter água e não matar a sede. Ter pão, mas não alimentar. Ser quase cristão é dizer “Senhor, Senhor”, sem conhecê-lo de verdade. Ser quase cristão é desejar ser cristão, mas sem pagar o preço. Pensando bem, quem é quase, não é nada. Henrique Smith está certo: quem é quase quente, é morno. E se alguém quiser saber o que Deus pensa desse negócio de ser morno, dê uma olhadinha no que diz Apocalipse 3:15e16. E seja um cristão inteiro.

Texto de autor desconhecido e compartilhado por Wagner Inácio de Carvalho, de BH. Pense nisso.

Pastor Roberto

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Uma das marcas dos cultos da nossa igreja é a pregação em série. O que é isso? Desenvolvemos temas prolongados para aprofundamento. Por exemplo, neste ano pregamos sobre os temas "Revisão de vida" (cinco mensagens), "É preciso saber viver" (dez mensagens). Trabalhamos recentemente o tema bíblico "Chamados" (8 mensagens) e agora estamos analisando as sete cartas do Apocalipse, com o tema "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas". Dentro deste último tema, já pregamos sobre as igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira e Sardes. Só faltam Filadélfia e Laodicéia. O interessante é que estas igrejas estavam na Ásia Menor (hoje Turquia), lugar onde o cristianismo foi muito dominante nos primieros séculos da era cristã, chegando a ser sede do Império Romano Oriental, com o estabelecimento de Constantinopla em Bizâncio. Ali, inclusive, foi construída a belíssima Basílica de Santa Sofia, como símbolo da sabedoria cristã. A partir do Século VII, porém, o cristianismo desapareceu da região. Foi vencido pelo islamismo. Hoje, Constantinopla se chama Istambul e a basília foi transformada em mesquita e, depois, em museu. Atualmente, 99% da população professa o islamismo. Por que fomos derrotados na Ásia Menor? Cada uma dessas igrejas apresenta uma resposta. As advertências de Jesus por meio do apóstolo João para cada igreja mostram os motivos da derrota. Hoje, o islamismo avança para o Ocidente e está determinado a "reverter" o Brasil para Maomé. Cidades como Foz do Iguaçu, Curitiba, São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, são hoje foco da ação missionária muçulmana. O que nos reserva o futuro? Estaremos preparados para os desafios que Deus colocará diante de nós? Será que o tipo de cristianismo que vivemos hoje tem a fibra necessária para resistir? O sangue dos mártires foi a semente da igreja nos primeiros séculos, mas qual seria a marca da igreja cristã em nosso século? Pense nisso.

Pastor Roberto

Desafios para o protestantismo brasileiro

Três fatos novos alteram o protestantismo brasileiro contemporâneo. Neles devem se concentrar os nossos debates pelos próximos 100 anos.

O primeiro deles é o abandono da mentalidade de minoria. Segundo estimativas, 2022 é o ano da virada numérica do protestantismo no Brasil, ultrapassando a casa dos 50% da população brasileira. Isso muda tudo. A teologia da empregada doméstica é diferente da teologia da patroa, da mesma forma que os Estados Unidos eram vistos como a Canaã da liberdade pelos brancos e como o Egito da escravidão pelos negros trazidos à força. Isso mexe com a postura política, a visão do poder, do enriquecimento e tudo mais, além de trazer para dentro do protestantismo os dilemas e contradições de uma sociedade descomprometida com os valores cristãos.

O segundo desafio para o protestantismo é o avanço do animismo dentro do meio evangélico. Enquanto a reforma protestante combateu a fé no poder de objetos, como ídolos, água benta e relíquias, presenciamos uma avalanche de objetos de poder que invadiram os arraiais protestantes: sal, água, fotos, roupas, plantas, objetos, etc. Talvez o animismo presente no protestantismo hoje já seja uma decorrência de seu crescimento numérico, provocando o batismo e apropriação de teologias populares, tão comuns ao substrato religioso romano, indígena e africano que forma o brasileiro.

Por outro lado, temos ainda um terceiro fato novo, que é o carismatismo católico. Este movimento de reação ao crescimento protestante empresta dos grupos protestantes, além da glossolália carismática, os cânticos, a linguagem e a liturgia, elementos comuns aos protestantismos de linha tanto pentecostal quanto não-pentecostal, avança dia após dia para um evangelicalismo. Ou seja, é um movimento que se iguala em muito ao protestantismo, embora historicamente o protestante tenha buscado sua identidade por afastar-se do catolicismo. O desafio será discernir o que é ser evangélico num contexto de crescente evangelicalismo católico.

Estes três fatores, associados, produzem como resultado uma confusão de identidade no protestantismo que até pouco tempo se definia em termos anticatólicos. O que é ser protestante hoje? O que é ser cristão? Quem é de fato meu irmão? Parece que não dispomos de categorias quer teológicas quer sociológicas para entender ou sequer verbalizar o fenômeno. O fato é que o número dos sem religião cresce, especialmente nos estados de maior concentração de evangélicos. Frustradas com o catolicismo e, agora, com o protestantismo, pessoas se declaram sem religião.

A meu ver, estes são três fatos novos que se constituem em três grandes desafios para o protestantismo brasileiro. O que você acha? Pense nisso.

Pastor Roberto

Por que ir à igreja?

Numa época onde as opções de consumo religioso são abundantes, sem que seja necessário sair de casa, muitas pessoas se perguntam por que ir à uma igreja. Pergunta muito justa. Por que ir à igreja se posso cultivar minha espiritualidade sozinho? Sozinhos, nós podemos adorar a Deus (em espírito e em verdade), ler a Bíblia e bons livros, orar em nosso quarto, cantar louvores, evangelizar as pessoas e até mesmo contribuir para causas e pessoas necessitadas. O problema é que igreja não é cinema, onde vamos para assistir alguma coisa e voltar para casa. Na realidade, o fator mais importante da igreja é a comunhão. Uma igreja cristã é uma reunião de pessoas em nome de Cristo para o exercício dos dons espirituais. Assim, o objetivo da reunião é encontrar pessoas com as quais teremos relacionamento. Sozinhos, não teremos comunhão com ninguém. A comunhão é a razão de ser da igreja. A comunhão é abase de tudo. Pela comunhão nós nos expomos ao outro, nós nos envolvemos com o outro. E através deste encontro fraterno e amoroso, Deus nos motiva, nos adverte, nos molda segundo Seu caráter. Quem inventou a igreja foi Deus e o objetivo da igreja foi nos ajudar, nos amparar, nos motivar, nos disciplinar, nos julgar. Na verdade, nós precisamos muito mais dela do que ela de nós. Não deixe de participar de uma boa igreja cristã! Pense nisso.

Pastor Roberto