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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Fazendo uma nova aliança com o Senhor

Nesse domingo de Santa Ceia em nossa igreja, eu propuz que a igreja lembrasse da nova aliança feita por Cristo conosco e que a igreja fizesse também uma "nova aliança" com o Senhor Jesus. A palavra foi baseada em Marcos 14:12-26, um dos relatos de quando Jesus celeba a última páscoa com seus discípulos e institui a Santa Ceia, em sua memória.

A páscoa judaica é celebrada no mês de abril, cumprindo determinações e tradições interessantes, que nós cristãos desconhecemos. A primeira páscoa aconteceu no Egito, no dia da saída dos judeus, no dia da aplicação da última praga, a da morte dos primogênitos. Segundo orientação de Moisés, um cordeiro seria escolhido no dia 10 de abril e imolado no dia 14, dia da páscoa (da "passagem" do anjo da morte). O sangue do cordeiro seria passado nos umbrais das portas e as famílias se reuniriam seguras em seus lares para celebrar a páscoa, símbolo da libertação da escravidão de Israel. Quem estivesse ali e protegido pelo sangue do cordeiro, seria salvo da morte. Cordeiro assado, pães asmos, vinho, água salgada, ervas amargas, salada de frutas, tudo para ser comido às pressas: pés calçados, cajado na mão, roupa cingida. Dali o povo sairia para o êxodo!

A ordem da páscoa foi seguida por Jesus e seus discípulos:
  • A cerimônia começava com o primeiro copo de vinho, lembrando a primeira frase de Êxodo 6:6-7, "Eu vos tirarei de debaixo das cargas do Egito". Ênfase no verbo TIRAR.

  • Em seguida, vinha a cerimônia da lavagem das mãos dos presentes por parte do dono da casa, um sinal de pureza moral e espiritual. Jesus lavou os pés dos discípulos (Jo 13).

  • Comiam as ervas amargas, simbolizando o sofrimento da escravidão.

  • Vinha, depois, o segundo copo de vinho, lembrando a segunda frase de Êxodo 6:6-7, "Eu vos livrarei da sua servidão", com ênfase no verbo LIVRAR.

  • Logo após a segunda taça de vinho, o dono da casa faria as explicações sobre o simbolismo da refeição: ervas amargas, pães sem fermento, pedaços do cordeiro, as frutas amassadas (simbolizando o sofrimento, a pressa, a salvação pelo cordeiro, o barro dos tijolos do Egito).

  • Depois da explicação, todos cantavam os Salmos 113 e 114.

  • Após a música, todos participavam da ceia, comendo às pressas, pois a viagem seria iminente e o terceiro copo de vinho seria tomado, lembrando a terceira frase do texto de Êxodo 6:6-7, "Eu vos resgatarei com braço estendido e com grande manifestações de julgamento", com ênfase no verbo RESGATAR. Esse é o chamado "cálice da bênção".

  • Depois desse terceiro copo, viria o quarto cálice, baseado na quarta frase de Êxodo 6:6-7, "Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito", com ênfase no verbo TOMAR.

  • Finalmente, eles cantavam os salmos 115-118 e terminavam a cerimônia da páscoa.

Jesus parece ter-se utilizado do terceiro cálice (o cálice da bênção, cf. 1 Co 10:16) para fazer a analogia com seu sangue e seu corpo: "A NOVA ALIANÇA NO MEU SANGUE". Mas antes disso, ao que parece, ele denunciou Judas durante a ceia, que saiu para traí-Lo, e fez o longo discurso que consta em João 14-17, onde ele fala da sua morte, do consolador, da necessidade de se permanecer na videira e encerra com a oração sacerdotal. "E tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras (Mc 14:26), onde foi traído por Judas.

A igreja primitiva também celebrava a Santa Ceia logo após uma refeição, chamada ágape. Paulo recrimina os irmão de Corinto porque a ceia não expressava amor e consideração de uns para com os outros (1 Co 11). Logo após a refeição do amor, os elementos do pão e do vinho eram tomados em memória do que Cristo havia feito na cruz por todos nós.

Meu desafio para a igreja foi que, ao participar desta primeira Santa Ceia do ano de 2010, todos nós renovássemos a nossa aliança com Deus, no início de um ano que, no meu entender, é de grandes expectativas. Nós precisamos experimentar a libertação da culpa, dos preconceitos, apegos, pecados, egoísmos para dar lugar a uma nova vida que o Senhor Jesus nos propõe.

Pense nisso você também,

Pastor Roberto


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