- A cerimônia começava com o primeiro copo de vinho, lembrando a primeira frase de Êxodo 6:6-7, "Eu vos tirarei de debaixo das cargas do Egito". Ênfase no verbo TIRAR.
- Em seguida, vinha a cerimônia da lavagem das mãos dos presentes por parte do dono da casa, um sinal de pureza moral e espiritual. Jesus lavou os pés dos discípulos (Jo 13).
- Comiam as ervas amargas, simbolizando o sofrimento da escravidão.
- Vinha, depois, o segundo copo de vinho, lembrando a segunda frase de Êxodo 6:6-7, "Eu vos livrarei da sua servidão", com ênfase no verbo LIVRAR.
- Logo após a segunda taça de vinho, o dono da casa faria as explicações sobre o simbolismo da refeição: ervas amargas, pães sem fermento, pedaços do cordeiro, as frutas amassadas (simbolizando o sofrimento, a pressa, a salvação pelo cordeiro, o barro dos tijolos do Egito).
- Depois da explicação, todos cantavam os Salmos 113 e 114.
- Após a música, todos participavam da ceia, comendo às pressas, pois a viagem seria iminente e o terceiro copo de vinho seria tomado, lembrando a terceira frase do texto de Êxodo 6:6-7, "Eu vos resgatarei com braço estendido e com grande manifestações de julgamento", com ênfase no verbo RESGATAR. Esse é o chamado "cálice da bênção".
- Depois desse terceiro copo, viria o quarto cálice, baseado na quarta frase de Êxodo 6:6-7, "Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito", com ênfase no verbo TOMAR.
- Finalmente, eles cantavam os salmos 115-118 e terminavam a cerimônia da páscoa.
Jesus parece ter-se utilizado do terceiro cálice (o cálice da bênção, cf. 1 Co 10:16) para fazer a analogia com seu sangue e seu corpo: "A NOVA ALIANÇA NO MEU SANGUE". Mas antes disso, ao que parece, ele denunciou Judas durante a ceia, que saiu para traí-Lo, e fez o longo discurso que consta em João 14-17, onde ele fala da sua morte, do consolador, da necessidade de se permanecer na videira e encerra com a oração sacerdotal. "E tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras (Mc 14:26), onde foi traído por Judas.
A igreja primitiva também celebrava a Santa Ceia logo após uma refeição, chamada ágape. Paulo recrimina os irmão de Corinto porque a ceia não expressava amor e consideração de uns para com os outros (1 Co 11). Logo após a refeição do amor, os elementos do pão e do vinho eram tomados em memória do que Cristo havia feito na cruz por todos nós.
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