Se é verdade que ninguém é insubstituível, também é verdade que ninguém é irrecuperável. Um passo de fé pode mudar toda a sua história!

Entre em contato conosco para apoio espiritual

Para fazer contato com o pastor Roberto: res. (19) 3671-3493 ou cel. 99449-3132 robertobittencourt@ig.com.br

Templo: Rua Jaboticabal, 173 - Vila Santana - VGSul

PROJETO AMIZADE GLOBAL NO BRASIL

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Bendito sofrimento!

Nesse domingo, falei sobre o sofrimento. O tema me ocorreu por causa do terremoto no Haiti e pelos dois casos de luta contra o câncer que estão acontecendo em nossa igreja.

Argumentei que o sofrimento é um fato humano: terremoto, deslizamento de terra em Angra dos Reis, enchentes em Santa Catarina, viroses nas praias de São Paulo, doenças genéticas, balas perdidas, brutalidade, fome, contrariedades, etc.

Tudo isso faz parte da nossa realidade e a pergunta que todos fazem é: Por que sofremos? Se Deus é onipotente e bom, por que ele não extingue o sofrimento? Ou Ele não é poderoso o bastante ou seu amor não é pleno para conter a dor. Não parece lógico? Resposta, nem uma coisa nem outra: Deus é poderoso para fazer que quiser e Sua bondade faz com que Ele pratique o bem, na ótica do Seu propósito bom. Ele não é um papai noel. Ele é Deus e sabe o que faz. Nós somos chamados a confiar n'Ele.

Para analisar o problema, usei os texto de Lucas 13:1-5 e de 2 Coríntios 1:1-11. Lucas cita a morte dos galileus por mãos de Pilatos e também a morte de 18 pessoas na queda da torre de Siloé. São duas causas para o sofrimento: causas "naturais" (o acidente da queda de uma torre, como foi o terremoto) e causas "morais" (a truculência de Pilatos). Existe também uma terceira causa, a "espiritual" ou "divina" (Jó, o cego de João 9, Jesus), pois Deus também determina o sofrimento. Assim, o sofrimento não é um fato incômodo para a teologia do cristão, ele é parte essencial da escola de Deus para os homens. "A minha graça te basta!" ouviu do Senhor o apóstolo Paulo.

O mundo é regido por leis divinas: leis naturais, morais e espirituais. A constância destas leis nos dão segurança. O que seria do universo sem a lei da gravidade? E o nosso equilíbrio ou mesmo nossa fixação no chão? Sem as leis da genética, o que aconteceria com a criação? Já pensou que bichos nasceriam do cruzamento entre espécies diferentes? O que seria da moralidade humana e cósmica, se Deus eliminasse suas leis? Haveria menos sofrimento? Pelo contrário, seria o caos e a imprevisibilidade total. As leis foram fixadas por um Deus eterno. O fogo aquece mas causa incêncios. A eletricidade ilumina mas também causa raios e curto-circuitos. As leis do Criador são válidas para todos. Quando Deus vai usá-las para a morte, só Ele sabe. Uma coisa sabemos, serão utilizadas por um Deus bom. Após a queda de Adão, todos estamos condenados à morte. Só o arrependimento poderá nos livrar da pior fatalidade, que é o inferno. Foi o que Jesus disse, ninguém é mais pecador do que ninguém, arrependam-se todos, antes que a hora chegue!

O sofrimento faz parte do ser cristão (Colossenses 1:24). Do ponto de vista de Deus, o sofrimento é uma bênção (Tiago 1:2-4). C.S. Lewis diz que o sofrimento é "o megafone de Deus". Em 2 Coríntios 1:1-11, mostrei que sofremos (1) para que conheçamos a graça e a paz de Deus; (2) para que possamos abençoar os que enfrentam os mesmos problemas, pois nos tornamos referência para eles; (3) para aprender que não podemos nunca confiar em nós mesmos, mas em Deus; (4) para aprender a orar de verdade, a clamar a um Deus que responde orações e que se deixa ser movido por elas! O murmurador declara a infidelidade de Deus.

Encerrei lendo com um texto intitulado "Bendita crise" (está na internet). Que lição espiritual temos que tirar da tragédia do Haiti e de tantas calamidades que nos cercam? A morte que hoje está lá um dia alcançara a todos nós, diz a Palavra. Nós, os vivos, temos que tirar lições e aprender na Escola de Deus. Se Deus não nos chamou ainda é porque tem um propósito nisso. Ele espera que vivamos para Ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário